26.3 C
Manaus
8 de novembro de 2024 | 06:43

Manifestantes no Rio pedem resposta sobre desaparecidos no Amazonas

Parentes, amigos e manifestantes se concentraram, hoje (12-jun), no posto 6 da Praia de Copacabana, zona sul do Rio, para pedir respostas sobre o desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, há uma semana.
Eles desapareceram na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.

Segundo a Agência Brasil, os manifestantes vestiam camiseta branca com uma foto dos dois e a pergunta: Onde estão Dom Phillips e Bruno Pereira?
A manifestação começou pouco depois das 9h, no posto 6, lugar onde Dom costumava praticar stand-up paddle, e por volta das 10h houve uma caminhada até o posto 5, onde permaneceram por cerca de uma hora.

Dom Phillips, colaborador do jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram vistos, pela última vez, na manhã de domingo (5-jun). Os dois saíram da comunidade ribeirinha de São Rafael em direção à cidade de Atalaia do Norte (AM), quando sumiram sem deixar vestígios.
Bruno Pereira, que é atualmente colaborador da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), já havia denunciado ameaças que vinha sofrendo.


Na última sexta-feira (10-jun), a Polícia Federal (PF) no Amazonas, que está à frente das forças de segurança na Operação Javari, informou que equipes de busca encontraram material orgânico, “aparentemente humano”, em uma área próxima ao porto de Atalaia do Norte. Não há informação ainda se a amostra recolhida tem alguma relação com o desaparecimento de Dom Phillips e de Bruno Pereira.

O Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal é quem vai realizar a análise pericial do material recolhido, como também fará a perícia em vestígios de sangue encontrados na embarcação de Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como “Pelado”.

Ele é suspeito de envolvimento no caso e teve a prisão temporária por 30 dias decretada na noite de quinta-feira (9-jun) pela juíza plantonista Jacinta Santos, durante a audiência de custódia de Oliveira, na Comarca de Atalaia do Norte (AM). O processo segue em segredo de justiça.
Além dessas perícias, serão analisados materiais genéticos coletados por investigadores de referência de Dom Phillips, em Salvador, e de Bruno Pereira, no Recife. Estas amostras serão utilizadas na análise comparativa com o sangue encontrado na embarcação.
As buscas na região estão sendo feitas com apoio da Marinha, que enviou ao local uma equipe de Busca e Salvamento (SAR) da Capitania Fluvial de Tabatinga, com lancha, helicóptero, embarcações e uma moto aquática. Também há apoio da Funai.

Leia também outras matérias

Defesa Civil Alerta emite mensagem de teste para 11 cidades

Redação Zero Hora AM

Comandos da PMAM realizam reunião para planejamento de segurança do 57º Festival de Parintins

Redação Zero Hora AM

Programa Peixe na Mesa: mais de 500 famílias recebem jaraquis em Rio Preto da Eva

Redação Zero Hora AM
Carregando....
Pular para o conteúdo