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29 de abril de 2024 | 04:23

Nova onda de Covid pode ser maior que a previsão dos médicos

A circulação de duas novas variantes de Covid-19, a Eris e a Pirola, pelo Brasil, levou um grupo de epidemiologistas a suspeitar que a onda de infecções vivida agora pode ser maior do que imaginamos.

O motivo da preocupação é que os brasileiros relaxaram quanto aos hábitos de prevenção, e mesmo que as variantes sejam menos letais, existe o sério risco de uma “nova onda de infecções”.

O alerta foi feito por médicos entrevistados pela CNN Internacional. Para eles, o crescimento de casos a cada semana pode ser apenas a ponta do iceberg.

“Há mais transmissão do que os dados de vigilância epidemiológica indicam, pois há menos gente se testando. Devemos ficar atentos aos números, já que o crescimento revela uma grande ameaça”, afirma a epidemiologista Janet Hamilton, diretora executiva do Conselho de Epidemiologistas Estaduais e Territoriais dos EUA.

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O aumento de testes positivos também tem sido observado no Brasil.

Estudos da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostraram que o número de casos positivos de Covid-19 dobrou nas últimas semanas de agosto em relação ao registrado anteriormente.

A pesquisa da Abramed, por exemplo, revelou aumento na taxa de testes positivos de Covid-19 na segunda semana de agosto.

Foram registrados 13,8% exames com o vírus, enquanto o diagnóstico da última semana de julho teve uma taxa de 6,3%.

Para os especialistas em saúde pública, já não é mais possível estimar a quantidade de pessoas infectadas a partir do número de testes, como se fazia no começo da pandemia, pelo declínio expressivo na quantidade de exames.

Retorno da prevenção à Covid-19

A tendência ascendente é clara e por isso as farmacêuticas estão trabalhando em atualizações das vacinas. Elas devem começar a chegar ainda este mês na Europa para combater especificamente as novas variantes. Também aumentou a quantidade de especialistas recomendando que se use a máscara facial, especialmente em ambientes de risco, como hospitais.

“Quando todos os dados apontam na mesma direção, talvez seja o momento de ficar ainda mais preocupado”, diz Janet.

“Agora é a hora de praticarmos uma boa etiqueta respiratória e pensar, caso apareçam sintomas, sobre quais indivíduos podemos estar por perto”, completa

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