Direto da Redação – Nesta terça-feira (11-nov), o prefeito de Manaus, David Almeida, utilizou suas redes sociais para responder às críticas recentes sobre o modelo da Zona Franca de Manaus (ZFM). Em uma postagem, ele declarou que, “há mais de meio século”, o modelo possibilita a produção no Brasil sem comprometer a floresta. Ele também ressaltou que a Zona Franca de Manaus gera mais de 500 mil empregos e movimenta aproximadamente R$ 200 bilhões anualmente, além de contribuir para a preservação de “97% da Amazônia”.
A reação ocorreu após a divulgação de um artigo no jornal Valor Econômico, assinado pelo economista Bruno Carazza, da Fundação Dom Cabral, intitulado “COP em Belém e bilhões para ar-condicionado em Manaus”. No texto, o autor classificou o modelo da ZFM como “poluente e insustentável”, citando a produção de aparelhos de ar-condicionado no Polo Industrial como “contraditória com a agenda climática”.
Em resposta, o prefeito afirmou que o modelo não é gasto, mas “investimento em soberania, inovação e desenvolvimento sustentável no coração da floresta”. E completou: “Quem fala de longe não sabe que quem vive aqui preserva, produz e sustenta a Amazônia.”
Lideranças políticas e representantes do setor industrial também se manifestaram contra o artigo. O ex-deputado federal Marcelo Ramos classificou a publicação como “preconceito absurdo” e “intelectualmente desonesta”, destacando que atacar a ZFM é ignorar o principal instrumento de desenvolvimento sustentável da Amazônia.
A Suframa também divulgou nota rebatendo o conteúdo do artigo, afirmando que o modelo da ZFM “evita o avanço de atividades predatórias e garante renda e empregos sustentáveis”. Segundo o órgão, o Amazonas possui apenas 7,4% de área desmatada, enquanto estados vizinhos, como Pará e Mato Grosso, registram mais de 30%.
*Com infrmações do Portal: AM POST.
Jornalista Fábio Costa
Geovane Telles estágiaria de jornalismo
