A substituição do querosene de aviação pelo bioquerosene produzido a partir de biomassa (cana de açúcar e outros materiais não derivados do petróleo) pode ajudar no barateamento das passagens aéreas no Brasil, principalmente na aviação regional, como existe no Amazonas.
O incentivo às pesquisas e à produção do bioquerosene tornaram-se realidade com a sanção da Lei n. 14.248, em 25 de novembro de 2021, que criou o Programa Nacional de Bioquerosene.
Antes de virar lei, o projeto foi amplamente discutido no Congresso Nacional, onde recebeu parecer favorável do relator da matéria, deputado federal Delegado Pablo, que é grande incentivador de novas tecnologias.
O deputado amazonense defendeu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara Federal a criação do Programa Nacional de Bioquerosene.
Segundo Pablo, em breve o novo combustível estará pronto para substituir gradativamente o querosene à base de petróleo, permitindo redução nos custos das companhias aéreas.
“Testes estão sendo realizados, com resultados promissores! Num breve espaço de tempo, poderemos introduzir, de forma definitiva, o bioquerosene na matriz energética nacional, cada vez mais utilizada pela aviação comercial”, planeja Pablo.
Além de ser menos poluente, o novo combustível promete tornar mais econômica a aviação regional, como a realizada nos municípios do interior do Amazonas. Objetivo é baratear as passagens aéreas oferecidas aos moradores da capital e interior.
Pablo ressalta que a produção de bioquerosene a partir de biomassa não atrapalhará a produção de alimentos destinados à população. A lei sancionada pelo Governo Federal deixa claro que a produção novo combustível não pode atrapalhar a oferta de alimentos no País.
“A prioridade continua sendo a produção e oferta de alimentos, como é vocação do Brasil. A fabricação de bioquerosene visa aproveitar a biomassa que normalmente é subutilizada”, explicou Pablo.