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3 de outubro de 2024 | 07:27

Relatório da COP26 confirma que Amazonas mantém 98% do território preservado, afirma dep. Fausto Jr.

A realização da 26ª Conferência do Clima, ou COP26 (que em inglês significa Conference of the Parties), que acontece na Escócia, apontou as áreas na Amazônia Brasileira com maior índice de desmatamento e queimadas.

O relatório divulgado para mais de 150 países mostra, no entanto, que o Estado do Amazonas continua com 98% de seu território livre da degradação ambiental.

As imagens de satélite confirmam o que disse hoje (03/11) o deputado Fausto Jr. (MDB), que preside a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Amazonas.

O deputado reafirmou que o Estado do Amazonas não está queimando, como afirmam Organizações Não Governamentais (ONGs). “O Amazonas continua com 98% do território preservado, ao contrário dos Estados vizinhos, onde não existe fiscalização”, comparou o deputado.

Para evitar que o desmatamento e as queimadas cheguem ao Amazonas, Fausto defendeu mais apoio às famílias que vivem nas regiões mais distantes do Estado. “São estes homens e mulheres que mantém a floresta em pé. Porém precisam de mais apoio e qualidade de vida, como é direito de todo brasileiro”, argumentou o deputado.

Fausto destaca que o Amazonas possui leis ambientais rigorosas, que impedem qualquer atividade extrativista na floresta, porém o excesso de rigor leva alguns setores à ilegalidade.

É o caso dos garimpos, que mesmo proibidos, ocorrem nas calhas dos rios Madeira e Juruá, entre outras áreas do Estado. “Os garimpos funcionam sem qualquer tido de fiscalização ou licença. Precisamos trazer para a modernidade nossas leis ambientais”, propôs.

O deputado acrescenta que é preciso discutir meios para explorar de forma sustentável os recursos naturais da região, sem deixar de lado os cuidados com o meio ambiente.

Quanto às queimadas no sul do Amazonas, Fausto disse que conhece os municípios e sugeriu o aumento da fiscalização das áreas onde ocorre a criação de gado, apontada como responsável pelo desmatamento.

“A ideia é fazermos o manejo dessas áreas para evitar mais queimadas. Infelizmente o agronegócio ainda precisa de licenças ambientais naquela região”, afirmou.

Segundo o deputado, a proposta é não cometer os mesmos erros ocorridos nos Estados do Pará e Rondônia, onde a expansão do agronegócio aumentou a área de queimadas.

“Temos que agir agora para impedir que no futuro o Amazonas fique igual esses Estados, onde o desmatamento em algumas áreas está descontrolado, repercutindo negativamente para o Brasil”, concluiu Fausto.

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