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28 de abril de 2024 | 04:33

Silas Câmara e Átila Lins fazem discurso defendendo garimpeiros no AM

Os deputados federais Átila Lins e Silas Câmara, segundo o portal AM Post, viraram defensores de garimpeiros que operam na calha do rio Madeira (nos municípios de Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã, Borba e Nova Olinda), e há muito tempo depredam, poluem a região e deixando um rastro de destruição por onde passam.

Os parlamentares do Amazonas usaram a tribuna da Câmara dos Deputados, para ir contra operação do Ibama e Polícia Federal que está ocorrendo contra 6 mil garimpeiros que atuam na região.

Primeiro, Silas Camara chamou, na última terça-feira (29-ago), de “aberração” as ações dos órgãos de controle e pediu para que mandasse cessar “imediatamente” as medidas contra os garimpeiros.

“E, hoje, sem nenhum aviso e nenhum diálogo, estão colocando fogo naquilo que não é apenas a ferramenta de trabalho de homens e mulheres honestas, mas para muitos deles é também o local de moradia”, disse.

“Lá não tem bandido, lá não tem ladrão – são homens e mulheres que estão trabalhando. E eu peço a Vossa Excelência, a essa Casa, inclusive, a Comissão de Minas e Energia, ao Ministro de Minas e Energia, a ministra de Meio Ambiente e ao governo federal, que tome uma atitude em favor de quem trabalha e precisa ter dignidade. É isso que nós queremos para os extrativistas minerais familiares da calha do rio Madeira”, defendeu Câmara.

Já na última quarta-feira (30-ago), Átila Lins também usou a tribuna para fazer um apelo ao presidente Lula (PT), aos ministros da Justiça Flávio Dino e do Meio Ambiente Marina Silva para que determinem a suspensão da operação.

“Garimpeiros são extrativistas mineral e a grande maioria já possuiu uma carteira profissional de extrativista familiar para poder exercer legalmente essa atividade, mas não houve por parte do governo federal e do estado o restabelecimento destas carteiras”, informou Lins.

Para o deputado a busca do diálogo com os garimpeiros, pelas das cooperativas, só leva ao radicalismo.“É preciso entender que ali tem famílias inteiras trabalhando para o sustento de suas famílias. Ali não tem bandido, mas pessoas bem intencionadas que trabalham para sobreviver. Portanto, não adianta queimar dragas, estabelecer o confronto. Mas, buscar o entendimento e encontrar caminhos para regularizar o funcionamento dessas atividades“, declarou.

“Por fim, os governos federal e do Estado têm que buscar o diálogo para que esses homens e mulheres possam fazer sua atividade de forma digna, atendendo os preceitos legais e ambientais”, concluiu .

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