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1 de junho de 2025 | 14:36

Wilson Lima engana professores ao dizer que abono do Fundeb é conquista do governo do Estado

Mais uma vez o governador Wilson Lima se aproveita de recursos enviados pelo governo Federal para enganar a população e tentar reverter a imagem desgastada junto aos eleitores do Amazonas.

A primeira vez foi com as vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde. Wilson e sua equipe de marqueteiros usaram os imunizantes para enganar a sociedade, dizendo que o governador era o responsável pela chegada das vacinas.

Dessa vez, a mentira envolve o Fundeb (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Básica). O governo do Estado faz propaganda para dizer aos professores que vai pagar o maior abono salarial da história do Amazonas, graças às sobras do Fundeb.

A verdade é que o Fundeb é um fundo criado com recursos do Ministério da Educação. O dinheiro nada tem a ver com o governo de Wilson Lima.

Mas os marqueteiros do governador lutam para enganar os professores e demais profissionais da Educação. A ideia é passar a mensagem que o pagamento foi feito com recursos do governo do Estado, quando na verdade foi feito pelo governo Federal.

Na propaganda que passa na televisão e nos jornais e portais de notícias pagos pelo governador Wilson Lima, a peças publicitárias esquecem de citar o protagonismo do presidente Jair Bolsonaro.

Elas não citam, em nenhum momento, que os recursos do Fundeb são federais, ou seja, repassados pelo Governo Federal, através do Ministério da Educação.

O dinheiro serve para valorizar os professores e desenvolver e manter funcionando todas as etapas da Educação Básica – desde creches, Pré-escola, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio até a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Para entender mais, o Fundeb é um conjunto de 27 fundos (26 estaduais e 1 do Distrito Federal) que serve como mecanismo de redistribuição de recursos destinados à Educação Básica. Isto é, trata-se de um grande cofre do qual sai dinheiro para manter o ensino básico no país.

O Fundeb entrou em vigor em janeiro de 2007 e este ano foi renovado pelo governo Federal. Ele tem como objetivo fazer com que haja menos desigualdade de recursos entre as redes de ensino.

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