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21 de novembro de 2024 | 17:36

Rodoviários pedem reajuste salarial de 12% e têm proposta recusada pelos empresários

Os representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e do Sindicato dos Rodoviários se reuniram para discutir o reajuste salarial anual dos profissionais do transporte urbano.

O encontro aconteceu, ontem (25-abr), na sede do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).

Os rodoviários pedem reajuste salarial de 12% já a partir do próximo mês de junho, além de aumento no valor do vale-alimentação.

Na reunião, a proposta foi de imediato rejeitada pelos empresários devido ao alto custo para se manter o serviço. As empresas fizeram uma contraproposta, com percentual igual ao da inflação dos últimos 12 meses, ou seja, de 4,65%.

O presidente do Sinetram, César Tadeu Teixeira, explicou que o encontro para a negociação salarial está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que entende a solicitação dos trabalhadores. Ele ressalta, entretanto, ser fundamental encontrar um entendimento para que o desfecho seja bom para todas as partes envolvidas.

“A reunião foi amistosa, foi produtiva e certamente, como em outros anos, nós chegaremos a um denominador comum, que seja bom para o trabalhador, que precisa levar o sustento para sua família, mas também tem que se olhar o lado da despesa. Isso vai impactar, principalmente, na questão do subsídio que é pago pela prefeitura. Então, é sempre necessário ter muito cuidado na negociação”, destacou Teixeira.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir de Oliveira, afirmou que a contraproposta das empresas será avaliada pela categoria. Contudo, destacou o espírito público dos envolvidos na discussão, uma vez que todos estão buscando o melhor.

“O Sinetram tem demonstrando uma boa vontade, não está tendo um cabo de guerra. O IMMU está fazendo um bom trabalho, por meio do Paulo Henrique, conversando com os empresários. O prefeito David Almeida está chamando todo mundo, mas até agora não foi o suficiente, mas esse é o caminho para que se chegue a um denominador comum e todos saiam satisfeitos”, pontuou Oliveira.

Além da questão salarial, outras demandas foram tratadas durante a reunião. Entre elas, estão os investimentos para a melhoria das condições de trabalho dos motoristas e cobradores, além da garantia de segurança no transporte coletivo.

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