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13 de maio de 2024 | 09:20

Menino de 2 anos é encontrado abandonado dentro de carro após pais saírem para beber

A Polícia Militar de São Paulo encontrou na madrugada de quinta-feira (23-nov) um menino de dois anos sozinho, dormindo dentro de um carro na Estrada de Constantinopla, entre Embu das Artes e Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

O veículo estava próximo a um bar onde a mãe, de 18 anos, e o pai, de 25, que são separados, estavam. Segundo o boletim de ocorrência, o pai trabalha no local e afirmou que não sabia que o filho dormia no veículo. O caso foi compartilhado nas redes sociais.

Na delegacia, os policiais contaram que foram ao bar e pediram para localizar o dono do veículo, que foi identificado como namorado da mãe do menino.

Ao se apresentar aos PMs, a mulher afirmou que tinha deixado a criança dormindo no veículo, com os vidros fechados, porque não tinha com quem deixar o menino para “curtir a noite”.

Pai e mãe da criança foram levados à delegacia central de Embu das Artes, onde o delegado de plantão registrou o caso como abandono de incapaz.

Uma conselheira tutelar foi chamada ao local e entregou a guarda da criança para a avó paterna do menino.

Apesar do incidente, a mãe e o pai do menino não ficaram presos e foram liberados pelo delegado, após a autuação.

 

Conselheira de plantão

Segundo o boletim de ocorrência, os policiais ainda na madrugada do caso, tentaram contato com o representante do Conselho Tutelar em plantão. O registro aponta que a conselheira que atendeu alegou que não poderia comparecer e que somente poderia ir com o carro e motorista do Conselho Tutelar, os quais estariam em atendimento no hospital.

Já em contato por telefone com uma policial militar, a conselheira teria continuado a negar o comparecimento e “insistia que não poderia”.

“Em dado momento falava em tom ríspido com a policial militar dando para ouvir até por quem estivesse perto”, segundo o registro.

Novamente, em um novo contato feito por ela no telefone da delegacia, atendeu o investigador em plantão. Desta vez, “era possível notar que a conselheira falava aos berros com o investigador”, descreve o registro, “esbravejando que não poderia comparecer e que não tinha carro e ao final bateu o telefone na cara do investigador e disse que estaria vindo a delegacia de polícia”.

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