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25 de abril de 2024 | 09:45

Amazonas Energia continua proibida de instalar medidores após ação na Justiça apresentada por Eduardo Braga

O desembargador Lafayette Carneiro Vieira Júnior recusou nesta terça-feira (25-jan) o recurso judicial apresentado pela empresa Amazonas Energia que pedia o retorno da instalação dos novos medidores de energia elétrica em Manaus.

Com a decisão de hoje, continua proibida a instalação dos medidores, bem como cancela a cobraça das contas de energia feitas pelo novo sistema em seis bairros da capital.

Na sexta-feira passada (21-jan), graças a uma Ação Popular de autoria do senador Eduardo Braga (MDB), a instalação dos novos medidores foi suspensa em todo Amazonas.

Briga na Justiça

Na decisão de hoje, o magistrado não acatou os argumentos apresentados pela companhia, de que a decisão do juiz de primeira instância acarreta perigo de lesão grave ou de difícil reparação ao plano de instalação dos novos medidores de consumo de energia elétrica.

“Trata-se de matéria de fundo, devendo ser analisada quando do julgamento do mérito do recurso”, diz Lafayette Vieira.

Ainda na sua decisão, o desembargador destaca o esclarecimento do juiz Manuel Amaro, de que o Amazonas é o único ente federativo onde as Perdas Não Técnicas de Energia superam os 100% do mercado atendido, “ou seja, perde-se energia mais do que é consumido legalmente por todos os consumidores, fazendo com que o cidadão de bem, arque pelo prejuízo do cidadão de má índole”.

O senador Eduardo Braga comemorou a decisão do desembargador Lafayette Vieira, e voltou a afirmar que está vigilante aos desmandos da Amazonas Energia contra a população amazonense.

“A decisão do magistrado mostra que estamos com a razão e do lado do povo. Não podemos aceitar esse tipo de situação contra as famílias amazonenses”, disse o parlamentar.

Na sua decisão, o juiz Manuel Amaro acatou os argumentos da Ação Popular ingressada por Eduardo Braga de que o novo sistema de medição remoto afronta o direito do consumidor de auferir a fiscalização o seu próprio consumo.

O SMC é um aparelho instalado há quatro meses de altura, impedindo que o cliente acompanhe o registro do que está sendo consumido.

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