O presidente Bolsonaro (PL) desembarca em Manaus neste sábado, (28-mai) para participar de uma reunião com lideranças evangélicas e da 28ª edição da Marcha para Jesus. É a primeira visita do presidente ao Amazonas após as edições de quatro decretos que afetam a Zona Franca de Manaus (ZFM), entre os meses de fevereiro e abril, cujos efeitos foram suspensos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes,
Bolsonaro chega na capital amazonense às 10h30, no Aeroporto Eduardo Gomes, segundo texto divulgado à imprensa pela assessoria do ex-superintendente da Suframa coronel Alfredo Menezes, pré-candidato ao Senado. A saída ocorrerá pelo “Eduardinho” onde haverá uma recepção organizada por movimentos da Direita.
O governador Wilson Lima (UB) deve comparecer ao aeroporto como o presidente estadual do PL, Alfredo Nascimento, pré-candidato a deputado federal. Em seguida, Bolsonaro seguirá para a TV A Crítica, onde concederá entrevista ao apresentador Sikera Júnior.
Reservado
“Do local da entrevista, o presidente vai seguir para um almoço reservado no Comando Militar da Amazônia (CMA), zona oeste da capital. De lá, vai seguir em comboio para o Teatro Amazonas, no Centro de Manaus, onde vai ter um encontro reservado com lideranças religiosas do estado. A imprensa não terá acesso”, diz um trecho do texto divulgado.
Bolsonaro participará de todo percurso da Marcha para Jesus – onde devem participar, segundo a organização do evento – 400 mil pessoas – que inicia na Praça da Saudade e encerra no Sambódromo. Já no evento ele deve fazer um discruso e participar do culto e por lá deve ficar até às 19h30, quando encerra sua passagem pela capital.
Líder da Ordem dos Ministros Evangélicos do Amazonas (Omeam), o pastor Valdiberto Rocha, afirmou à reportagem que o evento não é eleitoreiro, apesar da presença confirmada de vários pré-candidatos.
Para o religioso, a justificativa é bíblica. “Romanos 13:1 diz que toda a autoridade é constituída por Deus”. De acordo com ele, não haverá nada mais do que já é realizado quinzenalmente pelos líderes da Omeam, quando são feitas orações pela família, unidade da Igreja e autoridades eclesiásticas e civis.