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26 de julho de 2024 | 21:52

Professores vão à Justiça para garantir pagamento da data-base pelo governo do AM

Ignorados pelo governo do Estado, professores têm até hoje, 5 de abril, para garantir o pagamento por força da lei eleitoral

Correndo contra o tempo para garantir melhores salários aos profissionais da Educação do Amazonas, o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom/Sindical) ingressou ingressou hoje (05-abr) com ação na Justiça, para obrigar o governo do Estado a pagar a data-base 2022 à categoria.

A urgência acontece porque hoje encerra o prazo para que o governo do Amazonas garanta a reposição salarial dos servidores públicos, por conta do calendário eleitoral.

Desde início do ano, o sindicato tenta dialogar com o governador para garantir a reposição salarial. No dia 31, o professor Alan de Moura Machado foi agredido pela segurança interna do governo.

“Vamos dar entrada na Justiça, com pedido de liminar, de uma Ação de Obrigação de Fazer, para que o governador cumpra a lei e mande um projeto para Assembleia legislativa dizendo do percentual do nosso reajuste salarial”, informou Lambert Melo, coordenador de Comunicação da Asprom/Sindical, lamentando a atitude de Wilson Lima.

Para o sindicalista, a falta de diálogo do governador Wilson Lima com a categoria, ameaça deixar os professores sem a reposição salarial este ano. “Tudo indica que nós teremos aumento real de salário e tampouco a reposição da inflação. Porque hoje entra em vigor a lei eleitoral. Fizemos tudo para garantir o nosso reajuste salarial. Não fomos recebidos pelo governador e fomos ignorados”, declarou.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina Rodrigues, por sua vez, declarou que Wilson Lima precisa cumprir a lei para o pagamento da data-base dos professores. “Continuaremos na pressão para que ele assine e envie essa mensagem à casa legislativa. Os trabalhadores não podem ficar sem o percentual de data-base, que já é pouco, frente à cesta básica do estado do Amazonas que hoje está R$ 625”, disse.

Para a sindicalista, “é preciso que o governador bote a mão na consciência e faça cumprir o que a lei diz que todo ente federado, que tem a data-base dos trabalhadores no dia 1º de março, tem de pagar até o dia 5 de abril. Isso não é um favor, é um cumprimento da lei.

Ana Cristina Rodrigues ressaltou que após pressão por parte dos professores, o governador sinalizou a promoção vertical dos professores. “Após muita pressão, hoje pela manhã, ele falou que vai assinar as progressões na vertical, o que estamos cobrando há quase dois anos. E finalmente vai acontecer”, disse.

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