O deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) revelou hoje (1º-mar) que foi alvo de ameaça de morte por um suposto grupo contrário à liberação de armas no País.
A grave revelação do parlamentar se refere à denúncia feita pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES), no último dia 28 de fevereiro, onde o mesmo alega ter recebido um e-mail com avisos intimidadores, sendo um dos conteúdos direcionado à Wilker.
O fato foi divulgado em grande massa pela imprensa nacional.
De acordo com a mensagem, já encaminhada pelo senador à Polícia Federal (PF), em Manaus, o grupo cita que “vai ser muito perigoso ir em clubes de tiros e lojas de armas pois pode explodir igual Manaus“.
Explosão do clube de tiro
A mensagem, em tom de ameaça, faz alusão à explosão em um clube de tiros no dia 15 de janeiro deste ano, que culminou na morte de cinco pessoas, entre elas os proprietários do clube, Nardier Pinheiro de Araújo, e sua esposa, Úrsula Rodrigues Macedo de Araújo.
Na ocasião, Wilker, que era amigo do casal e frequentador do local, prestou sentimentos em suas redes sociais pelo trágico falecimento dos sócios.
Ainda na ameaça ao senador, o grupo assume a autoria do ato criminoso e aproveita para ameaçar Wilker Barreto, que defende o direito a ampla proteção.
“Vamos atacar também os que defendem armas. E o próximo alvo será o deputado estadual do Amazonas Wilker Barreto, que fez homenagem ao casal de donos do clube de tiros”, cita o texto da ameaça.
Barreto repudiou a ameaça de morte direcionadas pelo suposto grupo anti-armas e reforçou sua defesa pela liberdade do porte de armas para o cidadão, desde que seja uma concessão com rigor e uma fiscalização efetiva.
Veja o vídeo gravado pelo deputado Wilker Barreto.
Denúncia encaminhada à Polícia Federal
Por fim, o deputado afirmou que levará o caso à PF e pediu mais rigor na investigação sobre o suposto atentado.
“Irei amanhã à PF. Já entrei em contato com o senador Marcos do Val para que ele possa me dar mais informações do que é essa ameaça que ele recebeu e também inclui o meu nome”, explicou Wilker.
“Tomara que seja uma meia dúzia de inconsequentes, mas a gente não pode minimizar. Espero que as investigações avancem, porque morreram pessoas de bem e queridas”, finalizou.