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Manaus
23 de abril de 2024 | 11:04

Eduardo Braga afirma que governo do AM deixou de vigiar 5 mil presos com tornozeleira eletrônica

Em Manaus, cinco mil presos com tornozeleira eletrônica estão sem monitoramento pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap). A denúncia foi feita pelo pré-candidato ao governo do Amazonas, Eduardo Braga (MDB), a um programa de rádio local.

Segundo o parlamentar, a maioria dos detentos com tornozeleira está nas ruas, praticando crimes como roubo a ônibus e arrastões nos bairros da cidade.

“Tem coisa pior do que isso? O povo continua refém da criminalidade por falta de um governo que não tem gestão na segurança pública”, criticou Eduardo Braga.

De acordo com a própria Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), no primeiro semestre deste ano foram registradas 480 mortes violentas em Manaus, nove a mais em relação ao mesmo período de 2021. Uma média mensal de 80 assassinatos.

O mês com o maior número de crimes de assassinatos foi maio, com 106 registros.

Os números da explosão da violência urbana, fomentada por facções criminosas do tráfico de drogas, colocam Manaus no ranking das cidades mais perigosas do mundo em 2022.

O índice leva em conta a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, de acordo com a Statista, empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores.

Proposta para melhorar Segurança Pública

Na série de entrevista com pré-candidatos, Eduardo Braga disse que o seu plano de governo vai priorizar a reestruturação das polícias Militar e Civil, com investimentos pesados em equipamentos modernos de inteligência e no efetivo policial.

“Vamos usar as mais modernas tecnologias para combater o crime na raiz. Sabemos como fazer isso!”, afirmou o senador.

Ele antecipou que a Segurança Pública precisa realizar concurso público para contratação de 6 mil policiais e que o efetivo atual será promovido no seu governo a partir de 2023.

Depois de 11 anos, o Governo do Estado fez concurso público para cerca de 1,3 mil policiais, o que, segundo o pré-candidato, é insuficiente para atender as demandas da capital e do interior.

“No interior, presos cuidam das delegacias”

Braga lembrou que a precariedade da polícia se estende pelo interior, onde presos estariam “administrando” os Distritos Integrados de Polícia (DIPs).

“Lamentavelmente, hoje, são os próprios detentos que cuidam das delegacias. E isso, mais uma vez, é falta de que? De gestão do governo. E dinheiro não faltou”, afirmou o senador.

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