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8 de outubro de 2024 | 13:38

FAB retira motores do avião que caiu em Vinhedo; remoção tem apoio de agência francesa

Começou neste domingo (11-ago) a remoção dos motores da aeronave que caiu em Vinhedo, São Paulo. O trabalho vai ser feito pela Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), na presença de representantes da Agência Francesa (Bureau D’enquetes Et D’analyses Pour La Securite De L’aviation Civile, France – BEA FRANÇA), por ser responsável pela fabricação da aeronave e, também, de representantes da Agência Canadense (Transportation Safety Board – TSB), responsável pela fabricação dos motores.

Esse é um passo importante nas investigações das causas que levaram à queda da aeronave. A tragédia já entrou na lista dos maiores desastres ocorridos na área no Brasil levou à morte de 62 pessoas.  A previsão é que um relatório preliminar indicando o que pode ter ocorrido com o veículo está previsto para ser concluído em 30 dias.

Em nota, o Cenipa explica que “Os motores serão inicialmente armazenados em São Paulo (SP), nas instalações do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), Organização Militar da FAB subordinada ao CENIPA, para o prosseguimento das devidas averiguações técnicas”.

Imagens da abertura das duas caixas-pretas do avião foram divulgadas neste sábado (10) pelo O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB)

A Voepass é a empresa responsável pelo avião que caiu na tarde de sexta-feira (9). Procurada, ela afirmou que “cumpre com todos os requisitos legais, considerando jornadas e folgas, de acordo com o regulamento brasileiro da Aviação Civil RBAC-117 que disciplina a jornada e gestão da fadiga dos tripulantes”. O Estadão não conseguiu contato com o piloto, mas o espaço permanece aberto para manifestação.

Segundo o piloto, a companhia aérea chegava a ligar para ele durante seu período de descanso. “A empresa, às vezes, me liga para fazer um voo: ‘Vai, vai que dá'”. Almeida diz que recusava, porque na escala “diz que não é para ir”, mas a empresa insistia: “vai, vai, vai que dá”.

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