A empresa Via Direta, de propriedade do radialista Ronaldo Tiradentes, tem o prazo e 24hs para retirar mensagens ofensivas contra o senador Eduardo Braga (MDB/AM) veiculadas em painéis de leds/outdoors instalados em Manaus.
A determinação é da juíza da 10ª Vara Cível, Monica Raposo da Câmara Chaves do Carmo, que hoje (26-jan) acatou a representação do senador, que mais uma vez é vítima de fakenews disseminadas pelo radialista.
Na última segunda-feira (24/01), Ronaldo foi condenado pelo juiz da 2ª Vara Cível, Roberto dos Santos Taketomi, ao pagamento de multa de R$ 150 mil por divulgar fakenews e ofensas pessoais contra o senador.
A decisão se estendeu ao jornalista Neuton Correa, dono do portal BNC Amazonas, que atua como comentarista no programa apresentado por Tiradentes.
Corrêa foi também condenado a pagar R$ 67 mil pelo crime de danos morais e também por propagar notícias ofensivas, caluniosas e injuriosas contra o senador.
Campanha de fakenews contra Eduardo Braga
Nas últimas semanas, Ronaldo Tiradentes começou uma campanha contra o senador, usando seu programa matinal de rádio, TV e suas redes sociais para disseminar notícias falsas.
Ontem (25-jan), Tiradentes cumpriu a ameaça de veicular fakenews contra Eduardo em painéis de leds da empresa ligada ao radialista.
Mas o histórico de perseguição de Ronaldo Tiradentes contra autoridades públicas é bastante conhecido pela população.
Agora, temendo possíveis efeitos eleitorais que coloquem em risco os contratos que já somam mais de R$ 46 milhões, somente no atual governo, o radialista empreende um esforço para desgastar a imagem de Eduardo Braga.