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Manaus
19 de abril de 2024 | 07:31

PF apreende em Manaus três veículos de luxo no valor de R$ 2 milhões, operação Flair Play

A Polícia Federal do Amazonas (PF-AM) deflagrou, na manhã de ontem sexta-feira (21-oit), a segunda fase da Operação Fair Play, que cumpriu dois mandados de busca e apreensão, bloqueio de bens dos investigados e sequestro de três veículos de luxo avaliados em quase R$ 2 milhões.

Em entrevista o delegado Eduardo Zózimo explicou que um dos alvos do mandado de busca apreensão havia sacado mais de R$ 500 mil, dias antes da deflagração da operação policial.

Ainda conforme o delegado, se trata de um grupo empresarial composto por três empresas do setor de manutenção de equipamentos de telecomunicações, porém foi constatado que nunca exerceu tal atividade.

“É um grupo empresarial composto por três empresas, porém eram de fachada. Conseguimos identificar quem era o sócio de fato e hoje ele foi alvo do mandado de busca. Ele utilizava um laranja, mas ele que controlava o patrimônio composto por dezenas de veículos registrados no nome da empresa”, descreveu Zózimo.

Com esta segunda fase da operação, segundo Zózimo, já somam 21 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão e um foragido.

“No total, já foram 21 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão temporária que já foram convertidos em prisão preventiva. Hoje temos apenas um foragido, os outros seis permanecem presos preventivamente”, destacou o delegado.

Vítimas

Segundo o delegado Marcelo Uchoa, também integrante da operação, mais de 350 pessoas foram vítimas pelos golpes que o grupo investigado praticava durante quase seis anos de atuação.

“Temos conhecimento de que são mais de 350 vítimas. Há pessoas que chegaram a investir cerca de R$ 900 mil, tem pessoas que firmaram mais de um contrato com a empresa nesse esquema de ‘aluguel consignado’ que eles [investigados] chamam irregularmente. Há muitas vítimas que sofreram prejuízos consideráveis”, acrescentou Uchoa.

Uchoa orienta as pessoas que acreditarem terem sido vítimas do grupo empresarial a procurar advogados ou a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) com o intuito de recuperar o patrimônio perdido.

“A PF tem buscado a recuperação destes ativos. Percebemos que ao longo da investigação que os líderes do grupo estavam desfazendo dos bens, colocando em nomes de terceiros. A ideia da recuperação destes ativos é pensando numa possível devolução desses valores em algum momento pelo Judiciário. Mas é algo que ainda está muito no início, ainda se trata na fase investigativa, a eventual devolução de patrimônio por parte das vítimas vai ser algo decidido na esfera judicial”, explicou Uchoa.

“Não temos recebido vítimas do esquema justamente por termos muitos elementos que foram colhidos ao longo desse um ano de investigação. A orientação que a gente dá é que as pessoas que tenham sofrido prejuízo financeiro, busquem um advogado, a defensoria pública visando entrar com ações de reparação no âmbito civil a cerca desse dano que ela sofreu praticado pelo grupo”, finalizou o delegado.

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