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26 de julho de 2024 | 21:55

Rede de lojas Zara é acusada de criar códigos para clientes negros e pobres

A loja Zara do Shopping Villa Romana, em Florianópolis, tem um prazo de dez dias para informar ao Procon de Santa Catarina se existe um código para discriminação de pessoas instalado no estabelecimento.

A ação ocorre após a abertura de investigação pela Polícia Civil do Ceará, depois de uma delegada ser vítima de racismo em uma loja da marca em Fortaleza, capital do Estado.

Agentes do Procon em ação na Zara de FlorianópolisProcon de Santa Catarina notificou a loja da Zara no Shopping Villa Romana, em Florianópolis – Foto: Divulgação/Procon SC

“As últimas notícias veiculadas na mídia trouxeram a triste realidade da discriminação racial e preconceito em uma conceituada loja de departamento, presente em todo o país, a Zara”, diz a nota emitida pelo Procon estadual.

Durante a semana, o assunto ganhou repercussão nacional pela denúncia da delegada Ana Paula Barroso, que registrou um boletim de ocorrência após ter sido barrada na entrada da loja no dia 14 de setembro. Ela denunciou o gerente por racismo.

A investigação da Polícia Civil encontrou indícios de que a unidade discrimina clientes pela cor da pele e vestimentas. Além disso, um código de alerta para entrada de clientes “fora do padrão” teria sido criado pela empresa.

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