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28 de abril de 2024 | 21:45

Wilson Lima destaca reforço na operação Tamoiotatá e queda expressiva em desmatamento no Amazonas

Ao ampliar a presença de agentes públicos nas áreas críticas em crimes ambientais no Amazonas, por meio de ações como a operação Tamoiotatá, os alertas de desmatamento no estado caíram 55% no primeiro semestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado. Apenas 7,14% dos alertas ocorreram em áreas de gestão direta do Governo do Estado.

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e apontam que, de janeiro a junho deste ano, foram registrados 553,41 km² de alertas de desmatamento, ante aos 1.235,98 km² em iguais meses de 2022. Para o governador Wilson Lima, a queda no desmatamento é resultado da presença do Estado, principalmente com o reforço em ações de combate a crimes ambientais.

“Nós estamos realizando uma ação integrada na região Sul do Amazonas, principalmente nesse período do ano. Vale lembrar que a Operação Tamoiotatá é permanente, mas reforçamos o efetivo nessa época em que aumentam as queimadas e o desmatamento”, ressaltou o governador ao anunciar, ontem (10-jul), o início da Operação Aceiro 2023, que integra a Tamoiotatá e amplia efetivo e viaturas do Corpo de Bombeiros em ações de combate a incêndios nesta época de estiagem severa no estado.

Resultados

Desde 2021, a operação Tamoiotatá une as forças ambientais e de segurança pública do Amazonas para prevenir e combater o desmatamento ilegal.

“Conseguimos uma redução expressiva do desmatamento no primeiro semestre em comparação com o semestre anterior. Toda a Amazônia teve uma redução importante de 33%, mas apenas o estado do Amazonas alcançou esse resultado”, afirmou o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

Operação Aceiro 2023

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) enviou uma tropa com 74 bombeiros militares e 10 viaturas para combater os incêndios florestais no sul do estado, como parte da Operação Aceiro 2023, que concentrará seus esforços nos municípios de Humaitá, Apuí, Boca do Acre, Lábrea e Manicoré, conhecidos como o “arco do fogo”.

Grande parte das áreas afetadas pertence ao Governo Federal, portanto o Governo do Amazonas receberá apoio dos bombeiros da Força Nacional de Segurança Pública para auxiliar nas ações de combate aos incêndios nessas regiões.

A ação conta com a participação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), brigadistas civis, Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

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