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Manaus
29 de março de 2024 | 09:38

Deputado Dermilson Chagas sugere ao Governo do AM que disponibilize serviços públicos e privados no Porto de Manaus

Em novembro deste ano termina a concessão para exploração do Porto de Manaus, que voltará para a responsabilidade do Governo do Amazonas.

Por essa razão, o deputado Dermilson Chagas (Republicanos) sugeriu que o Governo do Estado utilize a estrutura portuária para alavancar a economia do Estado, disponibilizando serviços públicos, com custos mais baixos, para beneficiar a população amazonense.

Além de oferecer atracação de barcos e navios para beneficiar milhares de passageiros, o Governo do Estado pode voltar a disponibilizar serviços públicos, como carregamento e descarregamento de carga, além de estoque temporário de materiais, entre outros.

Dermilson Chagas disse que o governo pode fechar parceria com a classe empresarial para que sejam oferecidos mais serviços, como lojas, agências bancárias, restaurantes, casas de câmbio, entre outros segmentos comerciais.

De acordo com o parlamentar, todos esses serviços irão ajudar a impulsionar a economia no Amazonas.

“Um porto público pode movimentar milhões de toneladas de cargas e transportar milhões de passageiros. Isso resultará em um fluxo enorme e vai impulsionar a economia”, explicou Dermilson.

“O Amazonas precisa de um porto público de fato na capital, porque todos os que existem em Manaus são privados, e o único porto público de Manaus está nas mãos de empresas que não disponibilizam serviços para a população”, acrescentou.

“Por isso, é necessário que o Governo do Estado saiba utilizar adequadamente essa estrutura e não mais deixar nas mãos de quem não a utiliza em benefício da sociedade”, criticou o deputado Dermilson Chagas.

Porto mal utilizado

O parlamentar disse que o Porto de Manaus, que ainda continua arrendado, opera somente com embarcações domésticas que trafegam dentro do estado. O deputado disse que, com isso, o porto deixou de baratear os custos alfandegários.

“Cada embarcação que vinha para Manaus procurava um porto público e era um concorrente do porto privado. Então, perdemos muito. E eu nunca entendi como que um porto, que recebia toneladas de contêineres, ficou vazio e como um porto vazio dá dinheiro. É uma situação que temos de questionar: como é que o Porto de Manaus sempre deu dinheiro para essas pessoas estando vazio?”.

Negócio bilionário

De acordo com o site da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o setor portuário nacional (portos públicos e terminais autorizados) movimentou R$ 179,8 milhões no primeiro bimestre deste ano.

O número representa crescimento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os terminais privados movimentaram 120,1 milhões de toneladas em janeiro e fevereiro, queda de 1% em relação ao mesmo período do ano passado. Os portos públicos movimentaram 59,6 milhões de toneladas, aumento de 8%. O minério de ferro foi a carga mais movimentada nesse início de ano.

Em janeiro e fevereiro, movimentaram-se 49,4 milhões de toneladas: recuo de 8%. Soja, trigo e adubos (fertilizantes) cresceram 55,8%, 29,1% e 27,8%, respectivamente.

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