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1 de maio de 2024 | 13:00

Governo do AM e Marinha do Brasil debatem ações integradas para enfrentar a seca dos rios

O Governo do Amazonas e a Marinha do Brasil discutiram, na tarde desta quinta-feira (31-ago), a situação da estiagem no estado e eventuais iniciativas conjuntas para amenizar as consequências desse fenômeno ao longo dos próximos meses.

De acordo com o mais recente balanço divulgado pela Defesa Civil do Estado, já são 24 municípios afetados pela seca dos rios.

O tema foi debatido durante uma visita institucional do vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, à sede do 9º Distrito Naval, localizado no Centro de Manaus. No encontro, o comandante da instituição, vice-almirante Thadeu Lobo, apresentou sistemas, tecnologias e projetos em andamento que podem ser inseridos nas estratégias de ação do Estado.


O vice-governador disse que levará os dados coletados ao governador Wilson Lima. “A Marinha tem esse papel fundamental de diagnóstico e mapeamento das águas, da navegabilidade. Hoje, eles estão fazendo um trabalho de aprofundamento de sinalização náutica e balizamento, por exemplo. Tudo isso pode ajudar bastante o Estado nas ações desses 90 dias de estiagem”, afirmou.

Conforme levantamento divulgado na quarta-feira (30/08) pela Defesa Civil Estadual, 24 cidades amazonenses estão sendo prejudicadas pela redução do volume das águas.

Além de Benjamin Constant e Envira (a 1.121 e 1.208 quilômetros da capital, respectivamente), que decretaram situação de emergência, outros 14 municípios estão em situação de alerta e oito, em situação de atenção.

“Hoje, temos dois municípios em situação de emergência, mas esse número tende a aumentar nas próximas semanas. Por isso, é primordial que possamos tomar todas as providências necessárias e buscar parcerias para garantir a segurança e o bem-estar das pessoas que sofrem com a seca”, frisou Tadeu de Souza.

Devido à influência do fenômeno climático El Niño, que inibe a formação de nuvens de chuva, espera-se que a estiagem deste ano seja prolongada e mais intensa em relação aos anos anteriores.

Durante a seca, o dia a dia de comunidades ribeirinhas é afetado em diferentes aspectos e surgem pontos críticos nos rios, com obstáculos para a navegação como pedras, troncos e bancos de areia.

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